segunda-feira, 28 de março de 2016

NESTOR O CÃO!

NESTOR

Nestor era um cachorro de meu amigo Jéh, que frequentava a faculdade em que eu estudava.
Certo dia resolvemos ir acampar no pico dos Marins, eu Jéh, Avan e mais alguém que não lembro quem era rsrsr, e Jéh levou o Nestor.
Chegamos na base do pico e já era quase noitinha e onde pretendíamos armar a barraca  (acampamento base) já tinha campistas então ficamos em um outro lugar que costumávamos ficar mas era em um platô acima do acampamento base.
Montamos acampamento e saímos para coletar lenha para enfrentar a noite de frio e fazer o nosso rango,  e quando voltamos já estava totalmente escuro, fizemos a fogueira, e preparamos um delicioso rango e ficamos por ali na fogueira tomando vinho e contanto prosas, enquanto olhávamos aquele céu lindo nas alturas, coberto de estrelas e também dava para observar os satélites que transitavam ao redor da terra.
A noite adentrava e muitas histórias apareciam enquanto enbriagavamos com aquele vinho gostoso e aquele clima frio da montanha, enquanto isso Nestor brincava com todos, e divertia-se com aquela energia canina que lhe é peculiar.
PERSONAGEM RABUGENTO NAS PEDRAS DO PICO DOS MARINS Havíamos levado além da comida, um bom suprimento de panelas e cantis para nossa caminhada no dia seguinte onde atacaríamos o pico e acamparíamos no topo, pois lá em cima não tinha água e nem alimento, portanto deveríamos estar prevenidos.
Tudo acontecia na mais perfeita harmonia e normalidade, quando já tarde da noite resolvemos lavar os pratos, panelas e encher os cantis para bem cedo sairmos para subir o pico.
Juntamos tudo enrolamos num lençol e cada um levava um pouco de material lá para baixo no acampamento base, porém estava muito escuro e a caminhadinha era íngreme, cheia de mato e liso, então fomos em fila com o Jéh puxando a fila primeiro e eu por último com o resto da panelada nas costas.  Lá pelo meio da descida com toda dificuldade o Jéh lembrou-se do seu cachorrinho e perguntou se ele estava nos acompanhando e o avisamos que não pois Nestor ficara no acampamento lá em cima na fogueira dormindo.
Foi quando Jéh teve a brilhante ideia de chamar Nestor para acompanha-lo na aventura de descer para o córrego para lavar panelas.
Bom, só tenho que reclamar da brilhante ideia do Jéh, pois Nestor com toda aquela energia de cão, desceu numa alegria e velocidade que veio morro abaixo trançando nas pernas de todos que estavam no meio do morro, e não preciso dizer né, que foi bêbados e panelas para todo lado e uma barulheira só no meio do mato.
Todos da fila caíram com o calço do Nestor, e panelas se espalharam no mato, na escuridão.
Então lá fomos nós tarde da noite num frio de zero a um grau, no meio da montanha procurar panela e pra nossa alegria achamos somente umas 2 panelas e as outras todas com pratos e talheres perderam-se todas na escuridão.
já desanimados de procurar acabamos por subir e dormir para deixar para procurar no outro dia com o dia claro,  pois com todo o vinho na cabeça, a escuridão e a canseira não acharíamos nada.
Qual foi nossa surpresa que no outro dia mesmo sãos e com dia claro não achamos nada, nem panela nem talheres nem pratos.
Bom graças a contribuição do Nestor, subimos o pico mais leve e com menos bagagem, mas tudo ocorreu bem e foi muito divertido aquela TRIP na montanha.
Nestor nos acompanhou por toda a escalada, mas tivemos que vir embora mais cedo pois o frio da montanha não fez bem para o Nestor, e para cuidar da integridade do cão, viemos embora antes do esperado.
Nestor foi sem dúvida o personagem mais comentado da viagem.

Grande Nestor.



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